terça-feira, 5 de julho de 2011

Sarney rebate matéria da Veja

Do Blog do Décio

O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney, publicou carta na Veja desta semana rebatando em que responsável pelos indicadores de pobreza do Maranhão. Leia:

“Sobre a reportagem “Bem-Vindo ao Sarneyquistão” (29 de junho), abandonando as críticas pessoais, refuto os fatos.
O Maranhão não é o ultimo estado do país. É o 16° (IBGE), e seu PIB é superior ao de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e ao de oito estados mais.

José Sarney. Foto: Jane Araújo/Agência Senado
O Brasil é a sétima economia mundial, mas seu IDH (um índice recente que não se pode generalizar como da pobreza de um país) é o 73° colocado, atrás da Albânia, Macedônia e etc. (Pnud 2010).
Não comando o Maranhão há 46 anos. Há 33 não disputo uma eleição no estado (desde 1978). Os governadores que me sucederam foram indicados em eleição indireta pelos militantes de 1964, à exceção de Luiz Rocha, Cafeteira, Lobão e Roseana, que quem conhece sabe que anda pelas próprias pernas e tem liderança forte, que disputaram eleições diretas. Não mandei em nenhum deles.
As leis que permitiram a venda de terras devolutas do estado não são minhas, e sim do governador Antônio Dino (Lei n°3002, de 13 de outubro de 1970) e do governador Pedro Neiva (Lei nº3230, de 6 de dezembro de 1971), que abriram as portas a latifúndio, grilagem e expulsão de posseiros e pequenos proprietários rurais.
Essa política tem minha discordância, e a Lei de Terras que fiz revogada por eles, elaborada por uma comissão que presidia por um notável homem de esquerda, Bandeira Tribuzi, visava justamente ao contrário, ordenar uma estrutura agrária em pequenas propriedades.
Assim, nenhuma responsabilidade  tenho por essa política fundiária que considero ter sido danosa ao Maranhão. O historiador citado por veja, ninguém conhece no Maranhão como tal, e sim como um radical desequilibrado da oposição raivosa.
Se um homem só pudesse tornar estado em pobre ou rico, em cinqüenta anos o mundo seria diferente.
Para finalizar, a renda domiciliar do Maranhão na década passada cresceu 46%, enquanto em São Paulo somente 3% (IBGE).
Assim, o agravo, mais ao Maranhão do que a mim, é fruto de uma campanha feita pelos governos anteriores ao da Roseana, para desmoralizar o estado e atingir-me, nessa repetição absurda da pobreza do Maranhão.
José Sarney
Senador
Brasília DF.”

2 comentários:

  1. Concordo com o Presidente do Senado. Agora imaginem se o "comunista" Flavio Dino fosse nosso Governador.

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  2. Sem comentário...absurdo só em ver esse cara ainda tentando explicar o inexplicavel...dá nojo!!!!
    CassioCoelho

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